Pr. Ronaldo Cunha

Neo-Pentecostais e Neo-Carismáticos

 

Por volta de 1947, David du Plessis começou um trabalho para unificar os Pentecostais, ele era Superintendente da Missão Apostólica de Fé, na África do Sul. Visitava igrejas pentecostais sérias ao redor do mundo lutando com afinco para unir as igrejas pentecostais nos Estados Unidos da América, mas sem sucesso. Somente conseguiu sucesso na Inglaterra, na Igreja Anglicana, assim o movimento foi copiado pela Igreja Episcopal nos Estados Unidos, através de Dennis Bennette, reitor da Igreja na Califórnia em 1959. Ele conseguiu uma união entre o Concílio Mundial de Igrejas e a Igreja Católica. O resultado dessa fusão estimulou a origem dos Católicos Carismáticos e os Evangélicos Neo-PENTECOSTAIS. Essa união trouxe grande prejuízo ao Evangelho, que começou a receber doutrinas sutis e anti-bíblicas proveniente da Igreja Católica.

 

 

Os Católicos Carismáticos foram reconhecidos e oficializados pela Igreja Católica em dezembro de 1965, depois do Concílio Vaticano II. A finalidade desse movimento foi conter a evasão de fiéis católicos para as igrejas protestantes.

 

 

Os católicos não somente tiveram êxito em diminuir as evasões, como também introduziram algumas de suas mais fortes práticas dentro das igrejas pentecostais. Os pentecostais dizem que não são ecumênicos, mas sem saberem praticam o ecumenismo por falta de conhecimento da Palavra de Deus. Isto foi uma jogada de mestre da Igreja Católica. Este movimento NEO-PENTECOSTAL depois de se popularizar nos Estados Unidos da América, foi exportado para todo o mundo tendo o Brasil como o mais forte aliado.

 

O grande problema do Neo-Pentecostalismo é que produz fiéis sem raízes no Evangelho preocupados apenas com vestígios de ascensão social e financeira. Isto pode ser visto atualmente nos Estados Unidos da América quando muitos ex-fiéis da Igreja Católica estão retornando ao catolicismo.

 

 

Os evangélicos, agora NEO-PENTECOSTAIS, receberam práticas ritualísticas tais como:

1 - Culto a objetos (porções de areia e água trazidas de Israel, toques em objetos considerados "santos", uso de sal grosso para lavar a porta de templos e para serem colocados em determinados caminhos, galhos de arruda, etc)

 

2 - Correntes/campanhas (períodos de orações acompanhados de algum tema ou texto bíblico sem que o indivíduo falte a alguma das "reuniões"). Biblicamente, desafios dos homens em obediencia a Deus estavam relacionados com os termos VOTO ou PROPÓSITO.Esses períodos seriam melhores utilizados se fosse dada ênfase a Bíblia gerando crentes com raízes no Evangelho e não em ambições transitórias.

 

3 - Sincretismo em geral: há uma concordância em conciliar os princípios de várias doutrinas. Não importa de onde venham as doutrinas, se estiver na moda, então tudo é introduzido na igreja. Desde um simples termo como "DESCARREGO" até a mais grotesca prática doutrinária. O que as lideranças concordam em receber não é questionado.

 

 

Jesus curou cegueira misturando saliva e fazendo lodo (Jo 9:6 ). PORQUE JESUS É DEUS. Vários outros rituais estão na Bíblia com propósitos específicos para determinada pessoa, época ou povo. Entretanto, ao partir, Jesus deu ordens CLARAS e ESPECÍFICAS no Seu NOME apenas (Mc 16:15-19), sem rituais. A Lei sacerdotal foi extinta e quando precisamos de rituais estamos praticando um PSEUDO-EVANGELHO. Ou seja, algo parecido com Evangelho.

 

 

SEQUELAS : O grande problema é que muitas pessoas sinceras estão deixando se corromper e alegando estar debaixo de autoridade, ajudam a propagar este mal ecumênico.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA :

- TARRY, Joe. E.; Paulo apoiou as línguas em Corinto?; Convenção Batista Mineira; 1994 (NOTA: embora tenha me utilizado de um material "Batista", foram inseridos aqui apenas dados históricos. - Quanto as questões dos dons espirituais, sou plenamente favorável e creio que todos os dons se manifestam nos dias atuais. Por conta disso, desprezei as demais informações inseridas na bibliografia pertinente ao autor).

 

- ENCICLOPÉDIA MICROSOFT ENCARTA.