Pr. Ronaldo Cunha

Renascença

 

Durante 3 séculos ( XIV, XV e XVI ), o RENASCIMENTO passou a ser a palavra de ordem na Europa. As pessoas estavam ávidas por novas descobertas e novas conquistas.

 

Houveram, nesse período, descobertas geográficas na América do Norte e do Sul, no sul e sudeste da África e em outros continentes. A ciência deu um grande passo com a descoberta de novos sistemas solares e na mecânica. A indústria e o comércio cresceram, houve um despertar na política e a mais importante atenção foi dada na área da religião fortalecendo as pesquisas da verdade.

 

Estava havendo uma transição no mundo de um período Teocêntrico para o Antropocêntrico, ou seja, no período Teocêntrico qualquer afirmativa científica levava os pesquisadores a Inquisição e conseqüentemente a morte na fogueira, na guilhotina ou qualquer outra forma de execução. A "igreja" era a verdade e não se admitia qualquer afirmativa científica que contrariasse o conhecimento tradicional até então existente.

 

Com essa transição ocorrendo na Europa, a cultura foi reavivada, as pessoas tiveram contato com a língua grega, até então desconhecida na Europa desde a Idade Média. Assim a arte e a literatura deram asas a imaginação da sociedade da época.

 

A língua grega estimulou a leitura do NOVO TESTAMENTO no original. O povo ficou deslumbrado com o ideal Divino para a igreja cristã. Ao compararem as Escrituras com a realidade da igreja em que viviam, muitos pesquisadores tornaram-se em ferrenhos reformadores. Isto ocorreu de forma mais acentuada na França, na Alemanha e na Inglaterra onde encontravam-se os mais qualificados zelosos pesquisadores.

 

Todo esse sentimento ainda não era a REFORMA e sim o RENASCIMENTO. Sem esse sentimento não haveria REFORMA.